segunda-feira, 11 de novembro de 2013




Todo dia sonhava, ria e escrevia como se o mundo fosse seu. Buscava felicidade, buscava sensações, buscava algo que nenhum dia encontrou. E talvez, o mundo até a pertencesse, geralmente a gente só se dá conta dessas coisas quando elas somem.. Procurava inspiraçao em algo que nao lhe servisse só de tapa buracos ou rendesse uma longa, fascinante, e misteriosa novela. De todo o livro só tinha uns 3 ou 2 capitulos realmente úteis, a vida nao lhe proporcionara  lugar de protagonista, mas já havia, a muito, conseguido por si só esse papel. Tinha lá um certo dom argumentativo. As coisas iam indo até que um dia encontrou, não inspiraçao, inspiraçao é um flash que te ama e no outro segundo vai embora, as vezes você nem consegue capturar, de tão rápida que é a fuga.. Tinha surgido um lance que incendiava, começando de dentro, rachava o peito no meio e colocava cor no outono sem graça.
Não tinha mais seu dom. Tudo sumira.
Só desejava que não acabasse, o que surgia não era mais inspiraçao, vinha de longe, ficava ao lado e não deixava folga nem sequer pra escrever. Essa onda que revolucionava de corpo e alma, hora ou outra iria reclamar, iria se sentir inferior por que não trazia consigo a força das palavras, o que não sabia porém é que não haviam, ainda, palavras que suprissem tamanho turbilhão. Estava apaixonada pela ideia da verdade.
Do pra sempre.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

vamos, quero saber oque você achou . :D