Tinha cabelos escuros, segredos tantos quantos; seu nome, não importava, ninguém o gritava ou sussurrava a muito tempo. Suas palavras eram sempre doces, seu semblante escondia qualquer sinal de tristeza, insegurança e dor, nos seus pensamentos, bem, toda alma que lá já estivera saira sem vida. A cada sorriso uma facada, toda gargalhada era um grito agonizante, um pedido de que o Diabo a levasse daquele lugar do qual não pertencia. Sempre conseguia tudo o que almejava e não precisava de muito para isso, conseguia fingir ser o que todos queriam, era idealizada, um pseudo sonho mortal. Dissimulava e entretia, sabia guardar um segredo, ignorar e ser amável, nunca se dava por vencida. Fazia o que o restante temia, acenava para o fim e retornava. Tinha o poder de transformar tudo ao seu redor em caos, e o caos, oh o caos a agradava e muito, amava a desordem, era amante do mal distinto.
terça-feira, 18 de outubro de 2011
Tinha cabelos escuros, segredos tantos quantos; seu nome, não importava, ninguém o gritava ou sussurrava a muito tempo. Suas palavras eram sempre doces, seu semblante escondia qualquer sinal de tristeza, insegurança e dor, nos seus pensamentos, bem, toda alma que lá já estivera saira sem vida. A cada sorriso uma facada, toda gargalhada era um grito agonizante, um pedido de que o Diabo a levasse daquele lugar do qual não pertencia. Sempre conseguia tudo o que almejava e não precisava de muito para isso, conseguia fingir ser o que todos queriam, era idealizada, um pseudo sonho mortal. Dissimulava e entretia, sabia guardar um segredo, ignorar e ser amável, nunca se dava por vencida. Fazia o que o restante temia, acenava para o fim e retornava. Tinha o poder de transformar tudo ao seu redor em caos, e o caos, oh o caos a agradava e muito, amava a desordem, era amante do mal distinto.
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
ex-rotina.
Nossos cacos eu deixei espalhados pelo chão ainda úmido da cozinha, tentei esconder vestígios de você, qualquer semelhança, perfume, palavras deixadas. Tudo em vão. Me lavei de forma a não sobrar mais nada, sangrei para me certificar que nada mais era seu. Sua cadeira de balanço ainda balançava levemente, e em seus movimentos sua força ainda era deslocada. A parede que pintamos já descascava, e gargalhava ironicamente ao meu coração. O palito de Fósforo caído queimado atrás do fogão. Nossas brincadeiras doces jogadas no fundo do criado mudo. Suas palavras que sempre me embriagavam. Em cada deslize, seu nome soava, era cantado pelo vento, pelo som mecânico do liquidificador antigo. Tudo que construímos conspirava a fim de me lembrar que por mais que eu tentasse, você ainda estava lá, em cada canto. Seus passos, seu suor, seu toque, seus remendos, o eco de suas risadas e falsas juras. Por mais que eu mentisse, metade de mim ainda suplicava e era você.
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
nostalgia
aquele momento em que seu coração dispara, feito criança em montanha russa, e a maioria das coisas que você não queria (ou ao menos fingia não querer) sentir retorna.
quer dizer que era mesmo Amor.
quer dizer que era mesmo Amor.
quinta-feira, 14 de julho de 2011
lembra das lagrimas que eu te falava ? as que doíam e que criavam desilusões? as quais você simplesmente falava que não valia a pena gastar ? lembra da angústia ? a que prendia meu ar, e quase me fazia morrer sufocada em minhas próprias idéias ? lembra do desconforto ? que me era constante e que como um punhal me doía nas costas ? lembra do futuro que eu falava e que você se virava para ele ? o mesmo futuro que você fugia e se remetia a idéia de que o tempo não passaria e que decisões não precisariam ser tomadas ? lembra do mundinho que eu tinha criado para nós ? aquele que você falava que era pequeno demais para nós dois e portanto não merecia ser criado ? Pois é, você tinha razão as lágrimas foram em vão, o sufocamento e o desconforto desnecessários, o futuro algo impróprio para o plural com você, o mundo, ao contrário do que você pensava, algo grande demais para você, com sua mentalidade pequena e seus sonhos tão mesquinhos.só que não importa o que eu faça, se eu tome decisões certas em momentos errados ou se eu fale inoportunos, o meu mundo vai continuar girando e no final eu sei que tudo irá acabar bem, só que você, não vai ter lugar para se abrigar e muito menos alguém que vá te querer como um dia eu te quis.
P.S. : não pense que porque esse texto trata de você que ele te pertença, nada meu te pertence e JAMAIS devia ter pertencido .
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Quando percebera, havia passado muito tempo. Estava jogado na sarjeta, numa rua qualquer no dia de sua vida. Garrafa ao lado, roupa desapropriada ao local. Já era tarde, a multidão sumira, as luzes apagadas, nos postes lâmpadas amarelas iluminavam o que não era necessário. Pequenos clarões da noite passava na mente. Apalpou o bolso traseiro, o ultimo marlboro, o isqueiro sem gás, o celular sem bateria, e a foto rasgada, lembrara o quanto doía. Pegou a garrafa e seguiu no meio fio, havia deixado mais do que uma lembrança para trás.
quarta-feira, 6 de abril de 2011
Chega uma hora que você simplesmente cansa, cansa de tudo que lhe propuseram, e de tudo que você tem que fingir de ser para te aceitaram, de tudo que você teve que ouvir e achar graça só para não parecer um tanto quanto deselegante. Quanto você não consegue mais ouvir inconvenientes sem mandar a pessoa tomar no cú, e dizer o quão hipócrita e retardada ela é no mundo fechado e atrofiado em que ela vive; com todo seu falso moralismo, falsa coragem e falsa experiência.. A verdade é que ninguém se importa com nada, com ninguém, e aqueles que você acha que irão te ajudar a se reerguer são os primeiros que vão te afundar mais ainda, aquelas pessoas que acham que sabem de tudo o que acontece , mas não sabem enxergar um palmo do que acontece em seus próprios narizes, e você pode fazer o seu máximo, nunca vão mover uma palha por você.. E é quando isso acontece que você descobre que nada valeu a pena, tudo seu esforço, raiva e chingamentos retraídos só serviram pra você ver que tudo não passava de mentira, conveniência, e que nada melhor do que poder ser você mesma! Portanto foda-se, não tenho culpa se você são ridículos demais para entender, sentir e até mesmo calar a boca. (:
Atrás de um sorriso sempre há fatias de coração.
quinta-feira, 3 de março de 2011
sentido por
Gabriela Salles
em
3.3.11
Nenhum comentário:
Marcadores:
arrependimento.,
erros,
escolhas,
ideias,
opções,
principios,
sonhos

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
Na verdade só começamos a perceber que as mudanças realmente doem quando rola uma lágrima, modificada com a maquiagem. Dói e dói muito. Coisas antes sem importância e valor algum passaram a significar toda uma razão. A saudade, a necessidade de ter braços antigos sempre ao redor. O consolo, a válvula. As pessoas que faziam tudo aquilo valer, faziam tudo ter um sentido. E ao olhar pra trás vemos que quando tínhamos TUDO o que sempre necessitamos tão perto, tão nas mãos, não demos o devido valor. E agora, com tudo diferente, a realidade tão superficial, tão vazia percebemos que nunca, jamais, irá retornar, escolhas definem sempre o rumo a tomar, porém também podem mudar caminhos já tomados.
Assinar:
Postagens (Atom)