e sentado ao seu lado estava quem ela jamais acreditaria que estaria, a sensação de euforia e clichê a perturbavam, medo não era a palavra, ansiedade eu definiria, e juntamente ódio, nunca havia entendido aquele dia, nunca entenderia, e talvez nem quisesse que ele explicasse, de dois meses pra lá muita coisa havia mudado, e talvez ele nem soubesse, mas da mesma maneira conversava como se ainda conhecesse seus sentimentos, sua voz a perturbava e seu cheiro a chamava, ela não podia, mas não conseguiria, teria que ser forte, tudo o que ele sempre quis foi abalá-la, sempre a confundira e agora tentava fazer o mesmo, quando a menina percebera um sorriso inigualável estava em seu rosto, o rosto que tanto amava, e tudo o que sentira até agora se sintetizava em satisfação, ela nunca o prenderia, e da mesma forma, nunca o teria mais mesmo assim, se sentia a menina mais feliz do mundo