quarta-feira, 15 de junho de 2011

Quando percebera, havia passado muito tempo. Estava jogado na sarjeta, numa rua qualquer no dia de sua vida. Garrafa ao lado, roupa desapropriada ao local. Já era tarde, a multidão sumira, as luzes apagadas, nos postes lâmpadas amarelas iluminavam o que não era necessário. Pequenos clarões da noite passava na mente. Apalpou o bolso traseiro, o ultimo marlboro, o isqueiro sem gás, o celular sem bateria, e a foto rasgada, lembrara o quanto doía. Pegou a garrafa e seguiu no meio fio, havia deixado mais do que uma lembrança para trás.