quinta-feira, 27 de maio de 2010


.costumava não se importar com sentimentos alheios, falava o que queria na hora que queria, não se limitava e não seguia preceitos. geralmente egoísta, não controlava seus impulsos e paixões. hipocondríaca de nascença , bipolar de costume. tinha manias inúmeras e desejos tantos quantos. inconstante quanto suas vontades, não gostava de se sentir sufocada. sentia repugno de pessoas falsas, odiava pessoas e coisas vazias. Nem sempre gostava do lado bom das historias, as vezes fria. As vezes revoltada, não sentia vergonha de sonhar. Tinha gostos variados, e amores remotos. Odiava coisas descartáveis, porque geralmente as pessoas confundem as coisas. Era teimosa, e realista. Sabia que nem tudo era de papel e muito menos de plástico.

ps : as pessoas gostam de infelicidade, apenas não assumem isso.

sexta-feira, 21 de maio de 2010


.é verdade, eu não posso estar ai sempre que você precisar, não posso apertar sua mão quando você se sentir sozinha, não posso te abraçar depois de um fora, não sei de tudo instantaneamente, não posso fazer com que não doa, mas pode ter certeza que sempre que você precisar eu vou estar aqui pra te ouvir, não faz tanto efeito como se eu estivesse do seu lado, mas eu posso te fazer sentir melhor, mesmo que eu não esteja ai, você nunca vai estar sozinha, porque pode ter algumas centenas de quilômetros entre nós mas isso não é e nunca será barreira para nossa amizade, eu vou te encorajar a seguir em frente, vou ouvir você falar mal de todo mundo que você ache necessário, vou rir e chorar com você se for preciso, por mais distante, nunca duvide do meu amor, das minhas palavras e das minhas lagrimas, eu não posso estar ai todos os dias, mas você tem minha amizade todos os segundos, minutos, horas, dias, semanas, meses e anos, até sempre.eu te amo, e nunca irei te abandonar, até depois de todas as estrelas do céu não mais brilharem, e até depois de meu coração não mais bater, eu vou te amar e ser sua melhor amiga


dedicado a Bárbara Alaminha Valois Gonçalves, porque a distância não foi e nunca será motivo de separação, eu te amo, de verdade.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

.lembra das lagrimas que eu te falava ? as que doíam e que criavam desilusões? as quais você simplesmente falava que não valia a pena gastar ? lembra da angústia ? a que prendia meu ar, e quase me fazia morrer sufocada em minhas próprias idéias ? lembra do desconforto ? que me era constante e que como um punhal me doía nas costas ? lembra do futuro que eu falava e que você se virava para ele ? o mesmo futuro que você fugia e se remetia a idéia de que o tempo não passaria e que decisões não precisariam ser tomadas ? lembra do mundinho que eu tinha criado para nós ? aquele que você falava que era pequeno demais para nós dois e portanto não merecia ser criado ? Pois é, você tinha razão as lágrimas foram em vão, o sufocamento e o desconforto desnecessários, o futuro algo impróprio para o plural com você, o mundo, ao contrário do que você pensava, algo grande demais para você, com sua mentalidade pequena e seus sonhos tão mesquinhos.só que não importa o que eu faça, se eu tome decisões certas em momentos errados ou se eu fale inoportunos, o meu mundo vai continuar girando e no final eu sei que tudo irá acabar bem, só que você, não vai ter lugar para se abrigar e muito menos alguém que vá te querer como um dia eu te quis.

P.S. : não pense que porque esse texto trata de você que ele te pertença, nada meu te pertence e JAMAIS devia ter pertencido .

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Por mais que tentasse, o passado lhe era constante aos olhos, e os medos ainda lhe faziam mais peso do que as promessas, tudo era misterioso, imperdoável.a dor do conflito lhe era saciante, prazerosa, não via o quanto machucava com as palavras secas, tanto quanto os punhos cerrados, fazia com que todos se sentissem inúteis, incapazes, fúteis. Seus elogios eram inoportunos, gananciosos. Levava sua vida artificial para os outros, a sua verdadeira face era escondida. ilegível. Falava mais do que devia, achava problemas para se ocupar, cria que de tudo tinha razão, que era o mais esperto, mas na verdade o que lhe faltava, era justamente o que lhe era mais importante, a simplicidade.

segunda-feira, 3 de maio de 2010


Tudo ficava escuro, começava a rodar e a pobre menina começava a tremer, tudo ficava estranho, e chato demais, faltava-lhe o ar para encher seus pequenos pulmões, seu corpo pedia algo que ela não conseguia obter, a visão antes já afetada, mostrava-lhe somente o chão que estava por chegar perto do seu rosto pálido, sua pulsação baixava e batia forte em  vezes poucas, um barulho amedrontador. Faltava pouco, o tempo corria na frente de seus sentidos, tudo começava a ficar mais difícil, cada movimento mais devagar, a cada palavra ia todo seu ar, toda sua força, foi quando apareceu um rosto conhecido,  seu anjo!